Grupo invade área do STF contra prisão de cacique por atos antidemocráticos; 12 são detidos
Um grupo de 12 pessoas foi detido em Brasília, na noite deste domingo (25), enquanto se encaminhava para o Supremo Tribunal Federal (STF) protestar contra a prisão de José Acácio Serere Xavante, conhecido como cacique Tsereré, pastor indígena de 42 anos por atos antidemocráticos.
Horas antes ainda no domingo, um grupo de indígenas chegou a invadir a área da marquise do STF para protestar pelo mesmo motivo, mas eles deixaram o local pacificamente após negociação com a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).
Procurada pela CNN, a assessoria do STF informou não se manifestaria sobre a invasão, mas pontuou que o grupo não tentou invadir a parte interna do prédio depois de pular o bloqueio de gradis.
De acordo com a PMDF, as pessoas detidas no fim da noite não eram indígenas.
Texto: Vital Neto, Carolina Figueiredo Léo Lopes e Beatriz Araújo da CNN Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Transição de Lula pede a prisão de ao menos 20 bolsonaristas acampados
No atentado frustrado de sábado (24), a percepção de pessoas envolvidas na segurança de Lula é de que há uma 'falha clara' por parte do ExércitoNa tentativa de atentado desse sábado (24/12), por exemplo, a percepção de pessoas envolvidas na segurança de Lula é de que há uma "falha clara" por parte do Exército, a quem compete fiscalizar os chamados produtos controlados, categoria na qual se inserem os explosivos de posse de George Washington de Oliveira Sousa.
De acor com a Polícia Civil do Distrito Federal, foi encontrada uma grande quantidade de explosivos e armamento na residência do bolsonarista.
Segundo relatou em depoimento, o gerente de posto de gasolina é do Pará e em 12 de novembro dirigiu-se a Brasília em uma caminhonete com "duas escopetas calibre 12, dois revólveres calibre .357, três pistolas, sendo duas Glocks e uma CZ Shadow, um fuzil Springfield calibre .308, mais de mil munições de diversos calibres e cinco bananas de dinamite".
Além disso, um dos integrantes do Grupo de Trabalho de Justiça e Segurança Pública da transição afirma haver conivência por parte das Forças Armadas ao permitir a manutenção dos acampamentos onde "organizações criminosas usam área militar para a prática de crimes, como o terrorismo".
Nem a PF (Polícia Federal) escapa de críticas. Para auxiliares de Lula, há inércia na corporação que, após os atos de vandalismo praticados no dia da diplomação do presidente eleito, iniciou uma investigação por dano ao patrimônio e lesão a um policial, não por terrorismo.
No último dia 6, o empresário Milton Baldin teve a prisão decretada a pedido do agora indicado para delegado-geral da PF, Andrei Passos Rodrigues.
Baldin foi preso no acampamento bolsonarista em Brasília dias após gravar um vídeo convocando apoiadores do presidente e em especial os CAC, que tem armas legais.
Além disso, um dos integrantes do Grupo de Trabalho de Justiça e Segurança Pública da transição afirma haver conivência por parte das Forças Armadas ao permitir a manutenção dos acampamentos onde "organizações criminosas usam área militar para a prática de crimes, como o terrorismo".
Nem a PF (Polícia Federal) escapa de críticas. Para auxiliares de Lula, há inércia na corporação que, após os atos de vandalismo praticados no dia da diplomação do presidente eleito, iniciou uma investigação por dano ao patrimônio e lesão a um policial, não por terrorismo.
No último dia 6, o empresário Milton Baldin teve a prisão decretada a pedido do agora indicado para delegado-geral da PF, Andrei Passos Rodrigues.
Baldin foi preso no acampamento bolsonarista em Brasília dias após gravar um vídeo convocando apoiadores do presidente e em especial os CAC, que tem armas legais.
Texto: JULIANA BRAGA - Folhapress
Moraes manda prender Oswaldo Eustáquio e youtuber pró-Bolsonaro, diz jornal
O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou a prisão de Oswaldo Eustáquio e Bismark Fugazza, do canal do YouTube Hipócritas. Os dois são apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL).A decisão foi assinada pelo ministro na semana passada. Desde então, a Polícia Federal faz buscas pela dupla para cumprir o mandado, informou a Folha de S. Paulo.
O advogado de Eustáquio, Levi Andrade, afirmou que seu cliente disse estar em casa e à disposição da Justiça. Ele teria descumprido medidas cautelares determinas pelo STF. Em 2020, Eustáquio chegou a ser preso por determinação de Moraes no âmbito do inquérito dos atos antidemocráticos.
Eustáquio e Fugazza têm participado de manifestações pró-Bolsonaro e contra a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os dois participaram do acampamento em frente ao QG do Exército, em Brasília.
Texto: Gazeta do Povo