Quando pensamos em lubrificante, nos vem à mente aquele lÃquido viscoso que é colocado nos motores para que os componentes de metal funcionem de forma lisa, fluida e eficientemente, não é mesmo?
Ou seja, o óleo lubrificante serve para que não aconteçam atritos que iriam danificar toda estrutura dinâmica que é um motor mecânico em movimento.
Sem óleo, o motor “bate”. Isto é: ele esquenta tanto que se deforma, se danifica e para de vez.
Isto tá parecendo uma aula de mecânica, não é?
Mas é apenas uma analogia para chegar ao assunto real deste texto: “lubrificante social”
Parece que a nossa sociedade atual carece de um oleozinho para se lubrificar, pois estamos nos atritando demais. Concorda?
Por fatos torpes ou sérios, estamos todos os dias fabricando motivos para um “bate-boca”, uma reclamação que vira ressentimento, uma desconformidade na relação, etc.
E o lubrificante dessa máquina está bem aÃ, fácil e limpo para ser usado.
Porém, devemos entender que para a gente trazer ele (o lubrificante) para o nosso dia a dia, precisarÃamos mover uma gigantesca estrutura enraizada no nosso subconsciente.
Essa estrutura chama-se “Cultura Comportamental” de cada indivÃduo.
E esse óleo tem como componentes básicos de sua fórmula, as chamadas “palavrinhas mágicas”:
Por favor, bom dia, desculpe, muito obrigado, etc.
E não é que as pessoas não as usem de fato, mas eu percebo que elas são usadas de forma autômata, artificial e tendenciosa muitas das vezes.
A gente usa mais energia para se atritar do que para lubrificar as relações.
E, diferente do que dizem comumente que “palavra tem poder”, na verdade, o poder da palavra é proporcional à embalagem emocional com a qual ela é entregue.
As vezes um “por favor” mais parece um comando do que um pedido. Um “desculpe” mais parece um insulto que que uma retratação.
Sorrisos artificiais de vendedoras de lojas (não são todas, claro).
Entende porque precisaremos, mover essa pesada máquina, a Cultura Comportamental?
Porém todo movimento precisa de ações. E toda ação começa com um gesto.
E você pode ser o precursor desse movimento. Você pode mudar o mundo a partir de uma simples mudança.
Mudança de visão do mundo, gera novos sentimentos e, por consequência, diferentes comportamentos. E, é claro, diferentes respostas e resultados.
Mas se você ainda sabe como faria isso, eu vou te mostrar em três pontos. Não são passos, pois passos subentende um sequência. Estes pontos devem ser treinados ao mesmo tempo.
1- expanda o que você já faz. Você é gentil para alguma pessoas. Apenas expanda para a moça ou o rapaz do caixa do supermercado, do banco…
Para a vizinha da terceira casa, para o artista do semáforo, para as pessoas na sala de espera que compartilham o mesmo ambiente com você. E por aà afora.
2- procure ser o mais autêntico possÃvel. A palavra chave é autenticidade. A simpatia é um componente dessa fórmula e a gentileza é o que é percebido pelo outro. Mas a autenticidade é o que vai fazer o movimento crescer.
Entenda, porém, que a gente não muda virando uma chave. A única coisa que faz a gente mudar é a conscientização e o significado.
E isso deve ser treinado.
3- você só muda de verdade se obedecer o “PrincÃpio da Progressividade”.
Comece apenas com a sua percepção e significado.
Ex.: o artista do semáforo treinou anos para fazer aquilo. E ele está te presenteando com sua arte. Você não precisa pagar se não quiser. Mas um sorriso ou um sinal de positivo, pode ser um incentivo para ele continuar.
A vizinha pode se surpreender positivamente com seu aceno. Pode até mudar o dia dela para melhor.
Comece pequeno se divertindo no processo. O crescimento é automático.
E assim você recebe das minhas mãos o troféu de “Transformador(a) de Realidades”
Atenção: habilidades sociais é um outro patamar que falaremos no futuro.
Por enquanto, se dedique a amar esse processo de mudar o mundo lubrificando as relações do seu dia a dia.
Insisto: se divirta nesse processo e assistas as mágicas relacionais acontecerem.
Saudações de Luz
Um grande abraço do amigo aqui
Carlos Silva.