Foto: Agência Senado
Segundo integrantes da CPI, contou nos dois dias que falou aos senadores.
Um esclarecimento que a CPI pretende obter diz respeito à data em que o Ministério da Saúde foi informado sobre a falta de oxigênio em Manaus, no Amazonas, em janeiro deste ano. Eduardo Pazuello e a secretária da pasta Mayra Pinheiro apresentaram versões diferentes sobre o aviso.
Segundo Mayra Pinheiro, Pazuello soube do desabastecimento de oxigênio em Manaus em 8 de janeiro. À CPI na semana passada, o ex-ministro sustentou que apenas teve conhecimento da situação na noite do dia 10 de janeiro.
Ainda sobre o general do Exército, Aziz disse que, se Pazuello voltar à CPI sem a proteção de um habeas corpus, o depoimento "não será da mesma forma" dos anteriores.
"As mentiras estão aparecendo, não sou eu que estou dizendo. São contradições. Agora, se o ministro vier para cá sem nenhum habeas corpus, não tenha dúvida de que não será da mesma forma como foi da última vez", disse Aziz.
O presidente da CPI também comentou a participação do general em uma manifestação pró-Bolsonaro no Rio de Janeiro no último domingo (23).
"Para convocar o Pazuello, pra ele chegar aqui, eu tive que mandar um documento para o comandante do exército. E liguei para ele. Porque é o que tem que ser feito, como ele é da ativa, a gente tem que comunicar o superior dele. Eu quero saber se ele comunicou o superior dele para subir [no palanque com Bolsonaro]", disse Aziz
FONTE: G1
REEDIÇÃO: ALOYSIO SANTOS
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