Foto: Prefeitura de Arapiraca
Grupo de vereadores que estão na base de Luciano Barbosa iniciam imbróglio de ideias em sessão ocorrida nesta terça feira (16), provocando a suspensão dos trabalhos na casa legislativa.
Tudo aconteceu quando um grupo de vereadores tentava modificar uma emenda alusiva às parcelas do auxílio emergencial destinado para os trabalhadores desempregados nas academias, bares e restaurantes, pelo prefeito Luciano Barbosa que chegou a incluir os músicos no auxílio.
Os vereadores Márcio Marques, Dr. Fabio, Pablo Fênix, Melquisedec, Adriano Targino, Ginaldo Bicudo, Fabiano Leão, Zé Carlinhos e, Thiago ML, presenciando às necessidades das classes que serão beneficiadas tentaram aumentar o número de parcelas de 2 (duas) para 4 (quatro). Fato este que foi contestado pela atual base de sustentação de Luciano Barbosa.
Os vereadores Léo Saturnino, Fabio Henrique, Wallysson da Tim, Sérgio do Sindicato, Túlio Freire, Vicente do Remédio, Márcio Canaã, Edvânio do Cangandu, Rogério Nezinho e Drª Fany, foram contrários a modificação, mesmo tendo acesso a íntegra da emenda modificativa.
Para dar sustentação a modificação da emenda do poder executivo,
e a solicitação do aumento nas parcelas, Os vereadores que concordam com a modificação, se reuniram com representantes da Associação dos Bares e Restaurantes de Arapiraca, onde o grupo de vereadores pode ver de perto as angústias dos donos dos estabelecimentos locais e as reais dificuldades pelas quais passa o setor.
[ " ]ABRE ASPAS
De acordo com dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes( Abrasel), na pandemia 300 mil empresas do setor de bares e restaurantes fecharam as portas e cerca de um milhão de trabalhadores foram demitidos, um número totalmente maior do que os vereadores que estão na base de Luciano Barbosa, esse aumento seria significativo e de suma importância para todos.
A administração atual não pode ser transformada em uma gestão pífia apenas com anseios lucrativos, em hipótese nenhuma poderá usurpar dos munícipes o tão sonhado desejo de ultrapassar essa terrível crise sanitária com o mínimo de estabilidade possível com um sistema admistrativo obsoleto e com ações midiáticas desta natureza, é fato que caso persistam, conseguirão em pouco tempo, o maior índice de reprovação de uma sociedade que acreditava em mudanças.
Se proteger da falta de profissionalismo político deveria ser uma das preocupações de todo o poder legislativo de Arapiraca. Serem movidos pela falta de interesse em criar políticas públicas destinadas ao povo é inadmissível. Somos uma sociedade que repudiamos uma gestão que não atende as expectativas do desenvolvimento, nosso legislativo não pode está perdidos e carentes de maturidade, e jamais poderão conduzir a máquina pública sem a habilitação da responsabilidade e sem o diálogo permanente com o povo.
Sepultar toda e qualquer gestão que não compactua com a participação popular é o desejo do cidadão de bem, que exaustivamente visualiza uma gestão que quer ser sepultada no mesmo túmulo da história do fracasso das terríveis administrações que passaram por Arapiraca.
Sem um olhar diferencial para com o povo de Arapiraca, o cortejo político deste grupo, vai acontecer e não faltará voluntários para segurar na alça do caixão
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